Na batida do dia uma noite calada; uma vida se esvaia na luta inútil por aquuilo que num dia, queria. Do aperto da falta dos mais próximos: saudade! compressão de um peito na ânsia pelo teletransporte: só assim pra ver o mundo tão real e vivo além desse mísero: bom dia. Sou um ser vivo no mundo e, do mundo quero as vistas, todas nuas e em carne viva, próximas, no meu olho nu. Alguém consegue ver as cores dos realces em torno do vazio do próprio ego? Na batida saculejada do dia, me calo pra noite: la belle noire; e busco as cores na psicodelia de minha mente afetada com toda a beleza do mundo, do mundo em si, do de Pablo, de Clarice, de Paulo e de José Ribamar, todos a amar a vida mesmo depois do chute na cara, da escarrada do céu, da realidade imensa e abrupta, do fel ainda morno, do suposto afago do véu, das malediscências encobertas, da falta de vontade de tudo. E, por fim... Na batida atormentada do dia, depois, bem depois... trazer a noite...
Gostei muito, parece que estou assim estática num mundo que se move ora mais rápido ora mais lento... querendo cada vez mais de mim.
RépondreSupprimerMe lembrei do seu aniversário! Felicidades.
Ana Paula
Oi Ana, obrigada pelo cometario! Esse poema tem anos e anos, acredita?! Estou colocando em dia as coisas guardadas no fundo das gavetas secretas que temos nos espaços de tempo do percurso da vida!
RépondreSupprimerbjão amiga.