Felizes e infelizes – Reverência à Clarice
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Um tratado sobre a felicidade, acredito eu, deve ser algo complexo de se estruturar, por isso prefiro simplificar e torná-lo mais prático. Então, diria que existem os felizes e os infelizes, e digo mais, ambos sentem prazer em cultivar os sentimentos mais profundos.
Os felizes levam uma vida mais distraída, sem perceberem muito os aclives, declives e chiliques do meio ou do outro ou de si próprio.
Já os infelizes levam uma vida atenta, concentrada, densa em flashs e dizeres que não dizem muito, densa em fatos que não são atos.
E eu, neste meio, prefiro ficar o mais distraída possível, assim percebo os nãos, os olhares que dizem não ou os fatos que dizem não aos atos. Prefiro sentir o simplificado inesperado dos atos eles mesmos.
por Tatiares
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