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Affichage des articles du mars, 2010

Dona Fulô e seus verdes

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Oh! Dona Fulô cadê o verde? o fulôrescente, Dona Fulô! por Tatiares

Ode ao vinho regado à amizade

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Hoje faço uma homenagem aos bons amigos, vinhos e conversas... ao viver dos pequenos e belos prazeres. Neste ano ganhei, de presente de aniversário, de uma grande amiga e companheira no degustar do vinho e de bons momentos da vida, essa poesia de Fernando Pessoa que aqui compartilho para deleite dos apreciadores dos melhores sabores do viver! Não só vinho, mas nele o olvido, deito Na taça: serei ledo, porque a dita É ignara. Quem, lembrando Ou prevendo, sorrira? Dos brutos, não a vida, senão a alma, Consigamos, pensando; recolhidos No impalpável destino Que não ’spera nem lembra. Com mão mortal elevo à mortal boca Em frágil taça o passageiro vinho, Baços os olhos feitos Para deixar de ver. Não só vinho - Fernando Pessoa