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Affichage des articles du novembre, 2010

A voix mienne - Anny AYRAUD

A voix mienne Je sais dire ma terre J’y pénètre à pas tendres Je m’y enfonce quand j’erre Dans mes yeux refleurissent ses jardins Et tous les fruits de l’Orient Dans ma bouche s’alanguissent ses jasmins Et toutes les saveurs de l’Antan Ma terre est mienne Je suis née de ses caresses Je m’y abreuve J’y reviens sans cesse Dans ses oueds endormis après l’orage Dans ses sables de soleil allumés Dans ses forêts de fleurs sauvages Sur les minarets de ses mosquées Pour moi seule Je l’ai enfouie Au plus secret De mes regrets Sur la pierre parfumée de nos cimetières Dans le pas cadencé de ses porteuses d’eau Dans les ghaïtas et flûtes de bergers en écho Dans les vapeurs d’épices de ses tajines berbères

Se ter com o fogo

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Fazia frio, mas era mais um frio por dentro que assolava um pensamento numa manhã cinzenta, inclusive por opção. Além da noite, de uma noite vazia, se via como quem não sabe de fato se o fato era realmente importante, só tinha certeza do que, de pensar, tanto sentia. Questões, se punha questões… e se impunha de responder rápido, assim era mais fiel ao ímpeto, ao caso. Inúmeras reflexões em loop , meras querências caprichosas, querer demais dá nisso. Dá ânsia, nos dois sentidos. Naquela noite acordara mais de uma vez, com suor na nuca, porque tinha ânsia também nos sonhos, que de metafísicos não têm nada. Sonhos de um cauchemar dentro d’outro, como imagens em calendoscópios nada coloridos, tudo distorcido, torto e comprimido. De um desconforto crônico, esvaía a mágoa. Há quem acredite que se dissipa o desconforto com o deixar passar de um tempo. Quem sabe ? Pode até ser que se cure outros males assim, nesse indo inerente à vida, e que a gente insiste em pensar sobre. Teimosia é coisa s

Janelas en passant

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De l’haut d’une montagne

De l’haut d’une montagne, aujourd'hui j'ai essayé de me tuer. Est-ce que comme un rêve avec un saut dans l’abîme, je suis parti. Et comme un oiseau blessé, imperturbablement, j’ai rien fait. Toutefois, au fond du précipice colossal en prévoyant mille baises, Vous m’attendiez à sourire. Que soit celle-ci ma destination - une douce fatalité. Jusqu'à quand la mort, je cherche ! La mort, elle vous habille et se dévient seule pour me recevoir. por gguimalem & Tatiares

Escultor en bois

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Stephan Balkenhol é um escultor alemão nacido em Fritzlar em 1957, professor de escultura na Academia de belas Artes de Karlsruhe desde 1992, um dos nomes mais expressivos da escultura contemporânea; sua especialidade, esculpir em madeira! Neste fim de semana conheci de perto sua bela obra, e aqui apresento algumas fotos que encontrei na internet. Uma das coisas que me impressionou bastante além da expressão em altos e baixos relevos, foi a quantidade de obras que ele fez neste ano de 2010, as quais não são mostradas aqui pelo fato de ter sido proibido tirar foto. Aqui um pouco mais sobre o escultor no site da exposição temporária no Museu de Grenoble: http://www.museedegrenoble.fr/balkenhol.htm por Tatiares