Manifesto conectivo


Às vezes queremos a presença do outro, às vezes não queremos. Às vezes sentimos que devemos nossa presença ao outro, por amor ou culpa. Às vezes sentimos falta do passado, por nostalgia ou solidão, insegurança ou frustração.

Acredito que a presença do outro só é plena se for pura, livre de culpa, cheia de escolha, sem bengalas para as dores emocionais, em busca de um momento alegre, sem resgates ou correções, repleto de recepção, sem sombras dos erros ou cobranças, dando espaço ao amor, que é o que de fato importa nesta vida, pois só sou o que sou, o outro apenas é o que é, e o que existe no meio, no espaço entre eu e o outro, não é nem de um, nem do outro. É a busca do compreender ... do amar ... do admirar.

Às vezes esse meio, esse entre as existências de si e do outro é construído, porém demanda um esforço em conjunto ... uma ponte além do apenas existir.
por Tatiares

Commentaires

Posts les plus consultés de ce blog

Vítima do Dualismo - Augusto dos Anjos

Quasi-inexistente