Meu alheio
peito comprimido,
a mente vaga num espaço em expansão... expansão das percepções do alheio, retração do compartilhado, questionamentos extraviados a passear num universo pouco conhecido, talvez por não se querer conhecer o denso fluido que também constitui o alheio, o alheio a mim, que é do outro e, talvez alheio ao outro.
O meu alheio, o que de mim escondo, é igual a sutil negligência do outro frente ao próprio alheio... e me desvio dos sensores, sejam os meus, os alheios, os compartilhados, os restritos, os explorados, os desconhecidos, os secretos e os conectivos. O que procuro? O puro... inclusive de mim.
por Tatiares
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