i-ria

Às vezes quero tanto, quero tudo... algumas vezes nem quero assim... em outras, não quero nada do mundo, nem de ninguém, nem de mim... simples assim! Não quero, não vou, não me chamo, não me ligo, se pudesse nem me via, passaria por mim e cumprimentaria daquela forma que muitos fazem na presença de um elevador, aquela coisa sem som de palavras, só um ‘hrum’! Seria grotesco de minha parte, mas num dia assim, até entenderia, porque não queria mesmo. E seguiria, desviando dos outros e de mim, ficaria inerte no meu turbulento mundo interior, disfarçaria para não me reconhecer, ficaria na companhia de livros, pensando no mundo além de mim e ouviria música para sentir o mundo através de mim. Assim, descansaria do peso de mim.
por Tatiares

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