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Em algum túnel de velocidade flutuante
você rodeava em palavras o que eu sentia.


Barcos, canais, a água,
vagas ondas
a levar mágoas dos lugares mais secretos,
movimentando os musgos verdejantes
dos braços dos rios, das gavetas da mente, 
do fundo dos sentimentos sombrios.


No caminho da estrada,
a rota é contínua e rente
e, talvez por isso,
fazemos dos delays: déjà-vus constantes;
pois, no fluxo d'uma embolada,
aquilo que nos agrada,
do momento, a sacada:
nos pertence.




por Tatiares

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