Se miserável dentre os miseráveis Carrego em minhas células sombrias Antagonismos irreconciliáveis E as mais opostas idiossincrasias! Muito mais cedo do que o imagináveis Eis-vos, minha alma, enfim, dada às bravias Cóleras dos dualismos implacáveis E à gula negra das antinomias! Psique biforme, o Céu e o Inferno absorvo... Criação a um tempo escura e cor-de-rosa, Feita dos mais variáveis elementos, Ceva-se em minha carne, como um corvo, A simultaneidade ultra-monstruosa De todos os contrastes famulentos!
Havia uma relação estreita com a perfeição, uma busca por esta satisfação. Não a submetida aos códigos e pressões sociais, mantinha uma relação estreita com a sua própria definição de perfeição, aquela mais íntima, anexada aos seus próprios prazeres e valores. Mas, ao longo dos dias, semanas, meses e espaços aleatórios de tempos vividos, percebia que o perfeito mesmo só existe numa fração ínfima de um momento perdido. Tatiares
Que a vida consome aquilo que a alimenta, já disse o poeta dos poetas, a alimentar a vida com poemas, como as folhas pelo seu xilema. Pelo fio contínuo — inspira e esquenta. (...) No agir da vida se faz ela sendo sua — mesmo que tudo pese, même quand la vie n’est plus à l’aise . Moi, toi, on veut de la vie dans un champ de fraises , toda a grama qui pousse e uma árvore que cresce. Preze. por Tatiares
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