Neste inverno do tempo do natal e seu relento de um cinza que resiste e insiste (...) Nas paisagens de uma natureza quasi-morta, cesta de frutas vazia, sem amora. Aquele brilho opaco de um esmalte gasto, de vida gasta, galho seco e mata como pasto. De um janeiro sem explicação, interior sem verão, réveillon sem rojão, ─ vasta solitude em vão! E esse clima de ano novo nas redondezas, felicidades empostadas, remendos encombrindo as tristezas. E dizem que isso dura até depois do carnaval... por Tatiares