Na batida do dia uma noite calada; uma vida se esvaia na luta inútil por aquuilo que num dia, queria. Do aperto da falta dos mais próximos: saudade! compressão de um peito na ânsia pelo teletransporte: só assim pra ver o mundo tão real e vivo além desse mísero: bom dia. Sou um ser vivo no mundo e, do mundo quero as vistas, todas nuas e em carne viva, próximas, no meu olho nu. Alguém consegue ver as cores dos realces em torno do vazio do próprio ego? Na batida saculejada do dia, me calo pra noite: la belle noire; e busco as cores na psicodelia de minha mente afetada com toda a beleza do mundo, do mundo em si, do de Pablo, de Clarice, de Paulo e de José Ribamar, todos a amar a vida mesmo depois do chute na cara, da escarrada do céu, da realidade imensa e abrupta, do fel ainda morno, do suposto afago do véu, das malediscências encobertas, da falta de vontade de tudo. E, por fim... Na batida atormentada do dia, depois, bem depois... trazer a noite...